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Joinville - Santa Catarina, 18 a 20 de maio de 2011.

 

"FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO: COMPETÊNCIAS ACADÊMICAS E PROFISSIONAIS" 

XVI ENCEP
PAINEL4 - GRADUAÇÃO - 19 de maio 2011, 16:30h
Tema: "Tendência do processo de avaliação da educação superior brasileira:
SINAES e ENADE"
Palestrante: Cláudia Maffini Griboski (DAE/INEP/MEC)
Coordenador: Gilberto Dias da Cunha (UFRGS)
Relator: Márcio de Oliveira (UFJF)

O Coordenador apresentou a palestrante e fez uma introdução sobre a mudança no processo do ENADE e, nestes termos, sobre a importância do tema no contexto do evento.

A palestrante iniciou sua apresentação sobre as políticas de avaliação para o ensino de graduação ressaltando a importância da construção participativa dos procedimentos do SINAES, com a colaboração de diversos professores e entidades, como partes interessadas, o que tem dado maior coerência ao processo avaliativo. Esclareceu que a avaliação do aluno, do curso e da

instituição são distintas, cada elemento terá seu desempenho avaliado conforme os insumos próprios, não de forma unificada. Explicou sobre avaliação e regulação, sendo que a avaliação subsidia o processo de regulação, conforme Decreto 5773/2006. Relacionou os 10 cursos com maior número de matrículas sendo que a grande área Engenharia ocupa a 4ª posição. Apresentou que em relação as área avaliadas no 2º ciclo do SINAES (2004-2009) o número de formandos em Engenharia cresceu 67%. Enfatizou que, com o aumento acelerado do número de cursos de graduação, é necessária maior eficiência nos processos de avaliação.

Defendeu que o instrumento avaliador do SINAES deve ser visto como um indutor de qualidade, deve apontar para um processo de melhoria. Enfatizou a importância da gestão da informação, visto que essa é um insumo do processo de avaliação e deve-se estar atento para a consistência dos dados e comunicação entre as bases.

Relatou sobre as ações de acompanhamento da qualidade.

Relatou sobre a proposta de Avaliação do Avaliador, onde será observada sua conduta ética e postura no desempenho da função.

Ao falar sobre os objetivos do ENADE ressaltou a importância dos coordenadores estudar e discutir os resultados de desempenho de seus cursos e, a partir daí, orientar ações para melhoria como mudanças nos currículos, nos métodos, definir objetivos e metas para seus cursos e incentivar a participação consciente dos alunos no Exame.

Explicou sobre as alterações na Portaria Nº 40/2007, republicada em 29/12/2010, destacando alguns pontos. O INEP constituirá um banco de itens elaborados por um corpo de especialistas, com forme orientação das Comissões Assessoras de Área, para composição das provas do ENADE, sendo que o INEP está oferecendo treinamento aos docentes sobre como elaborar os itens de prova. Assim, não mais será contratada empresa para a elaboração das questões do Exame. Os alunos ingressantes participarão apenas da prova geral que será elaborada com base na matriz de referência do ENEM, pois o ingressante ao fim do primeiro ano já recebeu conteúdo da IES e a predição pelo ENEM se mostrou melhor nesse processo. Será considerado ingressante o aluno que se matriculou na época do ENADE. O aluno deverá verificar no website do ENADE se está ou não inscrito e assim comunicar ao sistema sua ciência da situação. O preenchimento do questionário do estudante passou a ser obrigatório.

Tendo encerrado a apresentação da palestrante foi aberta a sessão para perguntas, quando o Coordenador do Painel alertou para a necessidade de que cada coordenador de curso estude a Portaria 40/2007 e tome conhecimento das alterações, principalmente nos procedimentos de inscrição de ingressantes e concluintes.

Entre as dúvidas apresentadas a palestrante esclareceu que no website do INEP estão disponíveis as Notas Técnicas com as fórmulas de cálculo dos indicadores. O Coordenador do Painel ressaltou que os cursos devem se preparar para o processo de avaliação e que os coordenadores de curo devem se dedicar a conhecer tais fórmulas e critérios. A palestrante reforçou que as instituições devem ter zelo para com a entrada de dados no sistema visando um correto processamento dos indicadores. Vanderli (UFJF) enfatizou que o coordenador de curso deve ser um gestor do mesmo, que se deve atentar para o preenchimento dos questionários, e ainda, que é necessário que se tenha mais professores atuantes na Engenharia de Produção no banco de avaliadores do MEC e participando desses processos. A palestrante esclareceu que cada interessado deve se inscrever no website e informar a área de atuação, que está sendo feita uma revisão do banco de avaliadores, que o sistema não está preparado para filtrar os avaliadores atuantes na Engenharia de Produção e que, por questões jurídicas, não é possível retirar os atuais avaliadores do banco. Houve debate também sobre como motivar os alunos a participarem conscientemente do ENADE, sendo que alguns coordenadores colocaram suas experiências no sentido de que o aluno deve entender os benefícios para a instituição, para o curso e para si próprio. Também foi relatado que algumas empresas e programas de pós-graduação estão solicitando aos candidatos comprovação da nota individual alcançada no ENADE, além de consultarem também sobre o desempenho da instituição de origem do mesmo.

O painel foi encerrado com diversas manifestações sobre a relevância do tema.

TESTE ABEPRO
19 de maio 2011, 15:30 - 16:00
Palestrante: Patrícia Cardoso

Ampliação de Bibliografia

Ampliação da Base de Questões


Ampliação de Bibliografia


-- Antecedentes:

- O referencial bibliográfico do teste é o mesmo desde sua primeira edição em 2008;

- De tempos em tempos é recomendável rever a base referencial de testes, mantendo-os atualizados com as tendências da área de aplicação;

-- Proposta:

- Ampliar a base referencial do Teste ABEPRO

PORTUGUÊS

-- Programa

- Compreensão e interpretação de textos escritos.

- Organização, desenvolvimento e relevância de idéias.

- Raciocínio lógico e analítico-inferencial.

- Identificação de diferentes registros e de seus respectivos aspectos prototípicos.

- Análise da língua em uso: formas, escolhas e significados.

- Compreensão de relações coesivas e de relações lógico-semânticas entre orações e entre elementos das orações.

- Aplicação de conceitos e idéias vinculados em um texto a outros textos e contextos.

- Níveis de linguagem.

- Figuras de linguagem.

-- Bibliografia sugerida

- FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 4 ed. São Paulo: Ática, 2003.

- KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

- MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

- SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2000.

INGLÊS

-- Programa

- Compreensão e interpretação de textos escritos em Língua Inglesa.

- Reconhecimento de elementos de coesão e coerência, bem como vocabulário e registro adequados aos gêneros.

- Correção gramatical e lexical.

- Organização textual.

- Inferência e outras estratégias de leitura.

-- Bibliografia sugerida

- EDIGER, A. Reading Connections High Intermediate - Skills And Strategies For

Purposeful Reading. Oxford University Press, 1999.

- CAMBRIDGE PREPARATION FOR THE TOEFL TEST. Cambridge do Brasil, 2002.

- COLLINS COBUILD ENGLISH GRAMMAR. Intermediate. Collins Cobuild, 2004.

RACIOCÍNIO LÓGICO

-- Programa

- A prova de raciocínio lógico avalia a habilidade do candidato no entendimento, análise e conclusão sobre argumentações lógicas.

-- Bibliografia sugerida

- CESAR, Benjamin e MORGADO, Augusto C. Raciocínio Lógico - Quantitativo. Série Provas e Concursos. 4a ed. São Paulo: Campus, 2009.

- GMAT. The Offical Guide for GMAT Quantitative Review. Wiley - Blackwell Publishing. 2005.

- GMAT. The Offical Guide for GMAT Review. Wiley - Blackwell Publishing. 2005.

- ROCHA, Enrique. Raciocínio Lógico - Você consegue aprender. Série Provas e Concursos. 2a ed. São Paulo: Campus, 2008.

- The Princeton Review. Cracking the GMAT with DVD. Princeton Review. Publishing. 2009.

GESTÃO DA PRODUÇÃO

-- Programa

- Gestão de Sistemas de Produção e Operações

- Planejamento, Programação e Controle da Produção

- Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico

- Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e seqüências

-- Bibliografia sugerida

- ANTUNES Jr, Junico A. V., ALVAREZ, Roberto, BORTOLOTTO, Pedro, KIPPLEL, Marcelo, de PELLEGRIN, Ivan.

Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e produção enxuta. 1° ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

- CORRÊA, Henrique; CORRÊA, Carlos. Administração da Produção e Operações: manufatura e serviços, uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.

- MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2004.

- MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

- SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

- Outros livros da Coleção ABEPRO? Quais?


Ampliação da Base de Questões

-- Antecedentes:

- A base de questões necessita ampliação

- Essa definição já foi tomada no ENEGEP 2010 e uma ampliação inicial foi realizada para a edição de FEV 2011

-- Proposta:

- Lançar um edital que permita que membros da comunidade ABEPRO contribuam com questões para o teste.

 

Relato da Mesa 1 do ENCEP 2011
Formação do engenheiro de Produção: Competências Acadêmicas e Profissionais.
Participantes: Vicente Falconi, Francisco Carlos Marcondes, José Fioresi

Vicente Falconi

- Ensino de Engenharia evoluiu nos últimos anos.
- Evasão de estudantes custa ao Brasil cerca de 9 bilhões de reais/ano. Isso causou espanto pois na época em que estudou Engenharia na UFMG a evasão era 0% (tanto na UFMG, como nas demais escolas de Engenharia).
- Relatou a criação da "Nova Escola de Engenharia", de Richard Miller (Boston-USA), onde a evasão é 0%. Descreveu em linhas gerais o ambiente do Olin College (salas e laboratórios), bem como as propostas pedagógicas, destacando o uso de Projetos para o ensino ("Project Based Learning").
- Comentou sobre as "práticas, agruras e sofrimentos" observados na Universidade de Illinois - USA por David Goldberg.
- Divulgou um Workshop que a Escola de Engenharia da UFMG realizará em 25/08/2011, com as presenças de Richard Miller e David Goldberg, convidando todos a participarem.

Francisco Marcondes

- Fez um breve relato de sua trajetória profissional.
- Afirmou que o sucesso do processo de ensino/aprendizagem depende de ambos os atores (aluno e professor) terem a crença de que vão ser bem sucedidos.
- Afirmou que a velocidade de inovação tecnológica é muito rápida para as IESs acompanharem, mas que as empresas são obrigadas a acompanhá-la.
- Citou a experiência de um Curso de Extensão vivida na Sandvik (curso de grande sucesso).
- Afirmou que a educação deve ser contextualizada, pois o aluno "enxerga" aquilo que aprende, onde é aplicado, como desempenhar as funções, etc., e citou o exemplo do minibaja.
- Finalizou afirmando que a tecnologia pode se tornar obsoleta, mas o método não.

José Fioresi

- Também iniciou com um breve relato de sua trajetória profissional.
- Afirmou que a Gestão dePessoas é muito importante para uma carreira profissional.
- Disse ver uma interação maior entre universidades e empresas, mas afirmou que as empresas não sabem definir o que querem dos profissionais recém-graduados.
- Afirmou que a formação do profissional muito focada acaba levando à perda da visão de conjunto, do todo.
- Finalizou destacando a importância do conhecimento da língua estrangeira, em especial a língua inglesa.

Debates

Vanderli (UFJF): abordando a questão da evasão, compara o procedimento de treinamento e capacitação das empresas com o procedimento das IESs, quando da adoção de novas metodologias e conteúdos: falta capacitação e treinamento dos docentes.

Fioresi: afirmou que o benchmarking deve ser um caminho para a redução da evasão, e aponta para o uso de novas tecnologias/metodologias no processo de ensino/aprendizagem.

Marcondes: afirmou que a interação com as empresas ajuda a complementar os laboratórios que muitas vezes as IESs não podem ter.

Falconi: afirmou que mudanças em cursos de grande porte são difíceis de serem concretizadas.

Carlos Alberto (UFSE): questionou se sabemos qual é o papel do Engenheiro de Produção no campo profissional. Destacou a necessidade de domínio da matemática e da estatística/métodos quantitativos, da gestão e da língua estrangeira. Apontou para a necessidade de inserir a discussão de novos paradigmas tecnológicos para que o empreendedorismo seja uma realidade.

Falconi: citou Bárbara Minto e seu curso de "Técnicas de Comunicação e Apresentação" e afirmou que os cursos de Engenharia deveriam ter pelo menos 30% da sua carga com conteúdos humanísticos, a exemplo dos cursos de Olin College.

Marcondes: afirmou que o papel do engenheiro de Produção é trabalhar com os projetos corretos, conhecer os métodos de gestão e saber como estes são aplicados aos sistemas de produção.

Rui Lima (Universidade do Minho - Portugal): disse que em sua universidade usam o Project Based Learning no curso de Engenharia desde 2004. Porém, inquietam-se para saber se estão atendendo às demandas dos empregadores. Relatou ainda um conjunto de competências que são esperadas nos profissionais de engenharia de Gestão Industrial (equivalente à Engenharia de Produção em Portugal).

Falconi: afirmou que as grandes vantagens do Project Based Learning são o método, a prática e o enfrentamento do desconhecido. Disse que a formação deveria ser para ter profissionais com mentes questionadoras e que confrontassem o desconhecido sem medo.

Fioresi: afirmou que as empresas trabalham com projetos o tempo todo e que o Project Based Learning dá a plena noção de como isso ocorre, incluindo a parte da Gestão de Projetos.

Adriana (UFV): disse que os docentes é que têm medo do desconhecido, que reproduzem o que aprenderam e da forma como aprenderam. Disse que trabalhar com projetos é um desafio tanto para os alunos, como para o docente.

Coppini (UNINOVE): afirmou que mudar o perfil do professor é fundamental para o sucesso do Project Based Learning sugeriu que a execução de projetos passe a fazer parte das referências da ABEPRO para o ensino de Engenharia de Produção, tornando-se parte do cotidiano dos cursos.

Vagner (FEB/UNESP): encerrou a sessão fazendo o convite para que os 3 palestrantes estejam no ENEGEP, sugerindo uma sessão com Vicente Falconi para o relato da experiência do Olin College e do evento de agsto/2011 na UFMG.


Joinville - Santa Catarina, 21 de maio de 2011

Comissão Organizadora

 

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