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UM PANORAMA DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Professor Francisco Soares Másculo, Ph.D.*

* - Professor Associado do Departamento de Engenharia de Produção da UFPB; diretor científico da ABEPRO, 2006/09.

 

O texto a seguir é uma síntese de vários escritos sobre a engenharia de produção e procura dar uma contribuição para os alunos, professores e interessados neste campo de conhecimento. Foi produto das atividades exercidas ao longo dos últimos quatro anos como diretor científico da Associação Brasileira de Engenharia de Produção.

 

CONTEXTO FILOSÓFICO DA PRODUÇÃO E DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO:

 

Há que se considerar que a Engenharia de Produção é determinada pelo seu contexto sócio-técnico. Isso significa dizer que ela é moldada, como as sociedades humanas, pelo estágio tecnológico em que humanidade se encontra. Daí algumas afirmações nos norteiam:

                      Inacabamento ou inconclusão do homem;

-                      Os humanos acumulam conhecimentos: colocam a Natureza a seu serviço; têm o poder do pensamento conceitual; são ativos na busca de conhecer (Paulo Freire);

-                      O homem trabalha para produzir: o trabalho é parte da vida; é uma ação inteligente e transformadora (Harry Braverman);

-                      Estágio tecnológico determina a forma de produzir, de viver, de lazer, etc; (Darcy Ribeiro).

-                      As técnicas e as tecnologias (transitórias) são suportadas por saber científico (duradouro).

-                      Os problemas de interesse para o homem, de uma forma ou de outra, são ligados ao ser humano e à sociedade em que esse está inserido - função social.

 

Segundo José Roberto G. Silva, em um estudo denominado: "Uma definição formal para engenharia" (Revista de Ensino de Engenharia ABENGE nº 17, 1997) foram levantadas trinta e cinco (35) definições de engenharia e a que ele utilizou como a mais pertinente foi: "A engenharia é uma aplicação de conhecimentos científicos e empíricos: é uma atividade que aplica os conhecimentos humanos à resolução de problemas propondo soluções técnicas utilizando as tecnologias".
 

O quadro abaixo apresenta um resumo da evolução dos sistemas de produção, a partir das invenções tecnológicas que os moldaram, adaptado de Slack et all (Ed. Atlas, 2ª ed., 2002). Assim, James Watt em 1764 ao desenvolver a máquina a vapor deu um salto, em 1790, Ely Witney adapta o tear. No meio Adam Smith em 1776 mostra a eficiência que advém da divisão do trabalho. Já em 1832, Charles Babbage começa a desenvolver o computador. Ressalte-se que todas essas "descobertas" são produtos de conhecimento acumulado por antecessores.

 

 

 

Produzir é mais que simplesmente utilizar conhecimento científico e tecnológico. É necessário integrar questões de naturezas diversas, atentando  para critérios de qualidade, eficiência, custos, fatores humanos, fatores ambientais, etc. A Engenharia de Produção, ao voltar a sua ênfase para as dimensões do produto e do sistema produtivo, veicula-se fortemente com as idéias de projetar produtos, viabilizar produtos, projetar sistemas produtivos, viabilizar sistemas produtivos, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada pela Engenharia de Produção, são fundamentais para a elevação da competitividade do país.

 

 


Breve história da EP

 

O quadro acima lista importante personagens e suas contribuições. Afonso Fleury em texto extraído do site da POLI/ USP trás relato das origens da engenharia de produção:

 

"Historicamente, a origem da Engenharia de Produção ocorre nos EUA, na virada do século XIX para o século XX, inserida em um processo de avanço da industrialização e crescimento econômico. Neste período, em decorrência do desenvolvimento tecnológico e expansão da rede ferroviária de transportes, surgem as primeiras grandes corporações norte-americanas, impulsionando a produção em larga escala e o surgimento de um forte mercado interno de consumo.

O aumento do porte das empresas impõe desafios de natureza tecnológica e administrativa, exigindo uma capacitação maior para gestão da produção e dos negócios. No período de 1880 a 1920, vários estudos abordam a temática da busca da eficiência na produção. Dentre os diversos trabalhos, destacam-se os estudos de Frederick W. Taylor (1856-1915). Em particular, a publicação da sua obra Princípios da Administração Científica constitui um marco no surgimento da área de conhecimento denominada Industrial Engineering. Em seus estudos, Taylor analisa em detalhe o trabalho dos operários nas fábricas, buscando identificar formas de aumentar a eficiência do trabalho humano e da própria organização da produção. Na mesma época (1913), o engenheiro Henry Ford cria e introduz o conceito da Linha de Montagem na fabricação do veículo Ford - Modelo T, na fábrica da Ford Motors em Detroit. A introdução da linha de montagem revolucionou o modelo de produção existente, em virtude do grande aumento de produtividade que proporcionou.

Paralelamente aos estudos sobre organização industrial, desenvolvem-se também as técnicas de contabilidade e administração de custos. Dentre as técnicas criadas, destaca-se a análise econômica de investimentos, dando origem à Engenharia Econômica, e difusão do uso de indicadores de custos, giro de estoques, etc. Estas técnicas viabilizam a gestão eficaz de grandes corporações.

É também na virada do século que surgem, nos EUA, os primeiros cursos de administração (business school) e engenharia industrial, com o objetivo de formar profissionais para gestão da produção, tanto na graduação quanto em pós-graduação. Nos currículos de Engenharia Industrial, nota-se uma formação mais tecnológica, quando comparados aos de Administração, mais orientada para a gestão de negócios (marketing e finanças, além da administração de pessoal).

Uma terceira influência no campo da Engenharia Industrial se dá já na segunda metade do século XX, com o nascimento da Pesquisa Operacional (Operations Research), área de conhecimento caracterizada pela aplicação do método científico na modelagem e otimização de problemas logísticos durante a Segunda Guerra Mundial. Ao término da guerra, os métodos de otimização desenvolvidos foram incorporados aos currículos de Engenharia Industrial e Transportes. Paralelamente e realimentando o desenvolvimento dos modelos e teoria da decisão, verifica-se o crescimento da informática que, gradualmente, é introduzida nas universidades e na administração de empresas.

Este conjunto de conhecimentos relativos à Organização da Produção, Economia e Administração de Empresas, Controle da Qualidade, Planejamento e Controle da Produção, Pesquisa Operacional e Processamento de Dados forma o núcleo básico da Engenharia Industrial clássica da década de 70. Na formação do engenheiro industrial, destaca-se também um conhecimento técnico que o diferencia do administrador de empresas. Historicamente, os cursos de Engenharia Industrial se aproximam da Engenharia Mecânica, provavelmente em função da maior complexidade dos processos de fabricação e montagem mecânicos.

Nos anos 80, os países industrializados observam o fenômeno da recuperação e desenvolvimento econômico no Japão, país arrasado ao término da Segunda Guerra Mundial. Em particular, a indústria automobilística e de produtos eletro-eletrônicos superam em desempenho suas concorrentes norte-americanas, oferecendo produtos de melhor qualidade e menor custo dentro do próprio EUA. Esta revolução baseou-se na revisão de paradigmas ocidentais de gestão da produção. Dois conceitos fundamentais norteiam o modelo japonês de produção: i) Gestão da Qualidade Total (Total Quality Management - TQM) e ii) produção Just-in-time (JIT). O primeiro representa uma forte mudança cultural na forma de administrar a qualidade na produção e o segundo, um esforço no sentido aumentar a flexibilidade dos sistemas de produção de forma a viabilizar a produção em pequenos lotes com baixos custos e alta produtividade. Evidentemente, estes conceitos foram incorporados ao campo da Engenharia de Produção.

Ainda preservando o título de Engenharia Industrial, nos EUA e Europa, os cursos de graduação e pós-graduação expandem o campo de atuação para englobar, de forma sistêmica, toda a organização da empresa industrial. Isto implica em estudar desde o projeto do produto, dos processos de fabricação e das instalações, como também os aspectos estratégicos como o planejamento de investimentos, análise de negócios, gestão da tecnologia etc.

Nos anos 90, duas tendências se verificam. Uma consiste na integração dos diferentes elos de uma cadeia produtiva, buscando-se um planejamento cooperativo entre empresas clientes e fornecedoras, com vistas a oferecer produtos com alta qualidade, baixos custos e inovadores nos diferentes mercados mundiais. Esta filosofia, denominada "supply chain management", tornou-se operacional graças aos avanços na Tecnologia de Informação em curso. Outra tendência, diz respeito à transposição dos conceitos originários da Manufatura para empresas do setor de Serviços. Nestes casos, a fronteira entre a Engenharia de Produção e a Administração de Empresas torna-se ainda menos clara.

No Brasil, várias Instituições de Ensino Superior oferecem cursos de Engenharia de Produção, tanto de graduação quanto de pós-graduação (lato e estrito senso). Cabe destacar que a adoção aqui da denominação Produção em lugar de Industrial (denominação clássica ainda hoje nos EUA e Europa) deve-se ao intuito de diferenciar o curso de engenharia (nível superior) dos cursos técnicos industriais (nível médio) pré-existentes. Atualmente, a denominação que utilizamos parece mais adequada para representar a formação e atribuições do engenheiro que se pretende formar. Na graduação, os cursos de Engenharia de Produção são oferecidos, em geral, como habilitação ou ênfase de alguma outra modalidade da Engenharia. Embora o mais comum seja a combinação Produção - Mecânica, encontram-se alternativas como Produção - Química e Engenharia Civil de Produção, por exemplo."

 

                Podemos afirmar que os seguintes marcos tecnológicos determinaram nosso sistema sócio-técnico e, por conseguinte a engenharia de produção:

-                      A partir de meados do século XX: automação e informatização.

-                      Unidades lógicas nos equipamentos: máquinas passam a receber e executar instruções pré-programadas.

-                      Agrupamento de máquinas controladas por computadores e desenvolvimento de robôs industriais deu aos sistemas de produção condições para receber e transmitir informações on-line: sistemas de fabricação flexíveis.

-                      Mudança de economia industrial (fabricação) para economia de informação (conhecimento). Papel relevante dos setores de maior acumulação: alta tecnologia (micro e nano-eletrônica, microondas, fibras óticas, lasers, novos materiais, microbiologia, etc.).

 

De acordo com sua definição clássica, adotada tanto pelo American Institute of Industrial Engineering (A.I.I.E.) como pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), 

"Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados, envolvendo homens, materiais e equipamentos, especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia".


Esta definição ressalta a multidisciplinaridade da Engenharia de Produção. No entanto, não explicita suficientemente qual é o objeto de estudo próprio à Engenharia de Produção. Esta enfatiza a concepção da engenharia como ciência "aplicada", cujos problemas são resolvidos recorrendo-se aos conhecimentos das ciências "puras", das ciências sociais e aos métodos da engenharia. Esta ênfase na administração e em métodos matemáticos tende a obscurecer a importância de outros conteúdos positivos propiciados pelas ciências sociais (por exemplo, a história da ciência e da técnica, a filosofia da técnica, a antropologia econômica, as análises econômicas do processo de trabalho e do processo de produção, a história do trabalho e da própria produção) que são necessários para se desenvolver uma teoria substantiva da produção. Esses conteúdos, constituem, além de seu caráter multidisciplinar, uma das especificidades da Engenharia de Produção diante das outras engenharias, que determina seus conteúdos programáticos e cuja caracterização não pode ser obtida unicamente através de ênfases.

 

 

CRONOLOGIA DE CURSOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NO BRASIL:

 

-                      1931 - IDORT - Instituto de Organização Racional do Trabalho - Governo Vargas: objetivava melhoria do padrão de vida dos que trabalham e desenvolver esforços na difusão e introdução de processos de organização científica do trabalho e da produção.

-                      1959 - EPUSP - Curso de EP: auxílio de professores americanos.

-                      1959 - ITA - "Opção Produção" no Curso de Engenharia Aeronáutica.

-                      1957 - Universidade do Brasil (UFRJ) - Curso de Engenharia Econômica - Pós-Graduação.

-                      1962 - PUC-RJ - 6 disciplinas de EP no currículo de Engenharia Mecânica como optativa.

-                      1966 - PUC-RJ - Pós-Graduação (PG).

-                      1967 - COPPE/UFRJ - Pós-Graduação.

-                      1968 - USP - Pós-Graduação.

-                      1969 - UFSC - PG.

-                      1971 - UFRJ - Graduação.

-                      1972 - USP - Doutorado.

-                      1975 - UFPB - PG.

-                      1975 - UFSM - PG.

-                      1979 - UFSC - Graduação.

-                      1979 - COPPE/UFRJ - Doutorado.

-                      1979 - UFPE - PG.

 

O CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

 

O curso de Engenharia de Produção tem como objetivo formar profissionais habilitados ao projeto, operação, gerenciamento e melhoria de sistemas de produção de bens e serviços, integrando aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais.


A DEMANDA PELOS CURSOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

 

A necessidade dos conhecimentos e técnicas da área da Engenharia de Produção tem feito com que o mercado procure e valorize os profissionais egressos dos cursos desta especialidade. Em função disso, a demanda pelos cursos de Engenharia de Produção tem sido muito grande, segundo apontam as estatísticas dos vestibulares.

-                      Mercado procura e valoriza os profissionais egressos dos cursos desta especialidade

-                      Demanda pelos cursos de Engenharia de Produção tem sido muito grande de acordo com as estatísticas dos vestibulares

-                      No Brasil, reportagens recentes de revistas como Exame, Isto É e Veja, e de jornais como Folha de São Paulo, apontam a Engenharia de Produção como a Engenharia com as melhores perspectivas de mercado de trabalho previstas para esse final de século, juntamente com Telecomunicações e Mecatrônica

-                      Indústrias de automóveis, de eletrodomésticos, de equipamentos, etc. enfim, setores que fabricam algum tipo de produto.

-                      Empresas de serviços tais como: empresas de transporte aéreo, transporte marítimo, construção, consultoria em qualidade, hospitais, consultoria em geral e cursos, etc.

-                      Instituições e empresas públicas tais como: Correios, PETROBRAS, Agência Nacional de Energia, Agência Nacional de Petróleo, BNDEs, etc.

-                      Empresas privadas de petróleo, usinas de açúcar, empresas de telefonia, agroindústrias, indústrias de alimentos, bancos (parte operacional), seguradoras e fundos de pensão.

-                      Bancos de investimento (na análise de investimentos)

 

A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO COMO GRANDE ÁREA

 

Hoje se identifica uma base científica e tecnológica própria da Engenharia de Produção que a caracteriza como grande área. Esse conjunto de conhecimentos, que está parcialmente listado a seguir, é fundamental para que qualquer tipo de sistema produtivo tenha um funcionamento coordenado e eficaz: - Engenharia do Produto; - Projeto da Fábrica; - Processos Produtivos; - Engenharia de Métodos e Processos; - Planejamento e Controle da Produção; - Custos da Produção; - Qualidade; - Organização e Planejamento da Manutenção; - Engenharia de Confiabilidade; - Ergonomia; - Higiene e Segurança do Trabalho; - Logística e Distribuição; - Pesquisa Operacional. Uma análise mais detalhada da formação oferecida atualmente pelos cursos de Engenharia indica que esses conhecimentos e habilidades são próprios e característicos da Engenharia de Produção. Além disso, a Engenharia de Produção trabalha esses assuntos de forma integrada, considerando como cada um deles enquadra-se dentro do conjunto que compõe um sistema produtivo. Ressalta-se que a aplicação desses conhecimentos requer a base de formação (Matemática, Física, Química, Informática, Desenho, etc.) que existe apenas na Engenharia.

 

PERFIL DO EGRESSO

 

O perfil desejado para o egresso do curso é o de uma Sólida formação científica e profissional geral que capacite o engenheiro de produção a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

 

COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO

 

1.                   Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;

2.                   Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;

3.                   Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;

4.                   Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;

5.                   Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;

6.                   Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

7.                   Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade;

8.                   Ser capaz de compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;

9.                   Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos;

10.                Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas.

 

HABILIDADES

 

·                     Compromisso com a ética profissional;

·                     Iniciativa empreendedora;

·                     Disposição para auto· aprendizado e educação continuada;

·                     Comunicação oral e escrita;

·                     Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

·                     Visão crítica de ordens de grandeza;

·                     Domínio de técnicas computacionais;

·                     Domínio de língua estrangeira;

·                     Conhecimento da legislação pertinente;

·                     Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

·                     Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas.

·                     Compreensão dos problemas administrativos, sócio· econômicos e do meio ambiente;

·                     Responsabilidade social e ambiental;

·                     "Pensar globalmente, agir localmente";

 

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